sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Pirâmides - Incríveis Monumentos


As pirâmides são estruturas monumentais construídas em pedra.

Acredita-se que as pirâmides do Egito Antigo eram edifícios funerários, embora alguns especialistas acreditem que além de servirem de mausoléus eram também templos religiosos.

As pirâmides foram construídas durante o período do Antigo império que durou cerca de 500 anos (de 2700 a. C. a 2200 a. C.).
Dijoser o segundo faraó da Terceira Dinastia do Império Antigo foi responsável pela construção do primeiro edifício monumental em pedra do mundo, a pirâmide de Degraus de Saqqara, idealizada pelo seu arquiteto Imhotep. Até então, os governantes eram sepultados nas mastarbas uma construção retangular de apenas um piso.


(figura pirâmide de Degraus de Saqqara)

As três pirâmides em Gizé são os maiores monumentos do mundo erguidos por homens. Elas foram construídas como tumbas reais para os Reis Kufu (Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto). A maior delas, que mede 147 m de altura (equivale a um prédio de 49 andares), chamada Grande Pirâmide, foi construída cerca de 2550 A.C. para o Rei Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.


(Imagem pirâmides de Gizé)


As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma das pirâmides de Gizé faz parte de um importante complexo que compreende um templo no vale, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma cidade para os mortos desenhada em ordem.

As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto rei navegaria pelo céu junto ao venerado Rei Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.

Consideradas como uma das sete maravilhas do mundo (ainda visíveis), as três colossais pirâmides, as maiores construções já feitas pelo homem.


A Grande Pirâmide, de mais de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egito. Se a Grande Pirâmide fosse na cidade de São Paulo sua base quadrada de 227 metros (originalmente 230) poderia cobrir sete quarteirões inteiros da cidade. Todos os quatro lados são quase que exatamente do mesmo comprimento, centímetro por centímetro.

Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1889, cerca de 4.500 anos depois da construção da pirâmide.

A pirâmide de Quéops não era só grande na altura e na base. Ela contém três câmaras mortuárias em seu interior.


(figura interior Quéops)

Quéfren é a pirâmide do meio, leva o nome do faraó, filho de Khufu. Apesar de ser a segunda em tamanho Quéfren parece maior porque foi construída num solo mais alto e em um ângulo mais íngreme (cerca de 53º enquanto a de Khufu 51º). A data da construção de Quéfren está estimada em 2558-2532 a. C. Os blocos de 2,5 toneladas foram talhados em pedra calcária e granito vermelho, arqueólogos e engenheiros civis estimam que a pirâmide de Quéfren pesa cerca de 4,88 milhões de toneladas.







(figura Pirâmide Quéfren)

Em frente à Quéfren esta a famosa Esfinge, monumento com corpo de leão e cabeça humana talvez a imagem do próprio faraó, A Grande Esfinge foi esculpida em pedra calcária, tendo 57 metros de longitude, seis metros de largura e 20 metros de altura, tornando-a a maior estátua esculpida em apenas um bloco de pedra. A esfinge olha para o leste e tem um pequeno templo situado entre suas patas.



(figura Esfinge)

A menor pirâmide do complexo de Gizé é a de Menkaure, faraó também conhecido por Miquerinos - 2490-2472 d.C. a pirâmide tem a inclinação de 51º, base de 108 metros e altura de 62 metros (originalmente 65,5 metros) menos que a metade da altura das outras.





(figura pirâmide Miquerinos)

Para que o túmulo das pirâmides não fosse violado e saqueadas, os arquitetos projetaram engenhosas armadilhas mortais para defender os tesouros escondidos com o corpo do faraó, mesmo com todo esforço quase todos os túmulos tiveram suas riquezas roubadas no decorrer de mais de dois mil anos.

Historiadores acreditam que milhares de trabalhadores construíram as pirâmides, a construção da pirâmide foi feita com pedras justapostas, ou seja, “encaixadas”, sem auxílio de cimento ou qualquer material colante, e alguns blocos estão tão bem unidos que não é possível passar entre eles uma folha de papel, até mesmo uma agulha. Há muita contra versa quanto à construção das pirâmides. Uns acreditam que os blocos eram arrastados por uma rampa enquanto a construção ficava mais alta, a rampa era estendida para manter o nível de inclinação. Outros acham que as pirâmides eram envolvidas por uma rampa espiralada.






Começando por seu interior ela foi construída com blocos de pedra calcária, sendo que a camada externa das pirâmides foi revestida com uma camada protetora de pedras polidas e com um brilho distinto.

Era composta de 2,3 milhões de enormes blocos de calcário - estima-se que cada um pesa três toneladas.Observa-se que o ângulo de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado fosse orientado cuidadosamente pelos pontos cardeais.Em todos os níveis da pirâmide a seção transversal horizontal é quadrada.


Fonte: A magia do Egito; http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mides_de_Giz%C3%A9

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Hieróglifos Egípcios - Escrita



Os mais antigos textos que nós conhecemos são os das pirâmides das V e VI dinastia. A forma gramatical assim como a idéia de ordem teológica, expressas nestes textos, mostra um desenvolvimento perfeito da língua hieroglífica, o que demonstra que este povo, nessa época, já havia desenvolvido seu pleno desabrochar.

É através dos símbolos e da linguagem muda dos hieróglifos que conhecemos o verdadeiro significado da ciência sagrada deste povo e desvendamos os seus mistérios.

A campanha de Napoleão ao Egito marcou o início de uma nova fase na investigação científica da antiga cultura egípcia.


O francês Jean-François Champollion (1790-1832) conseguiu finalmente, decifrar os hieróglifos e a escrita hierática. No entanto, este sucesso foi precedido pelo trabalho pioneiros de outros investigadores, como o sueco Johan David Akerblad ou o inglês Thomas Young.


Para decifrar os hieróglifos depois de longo estudo, Champollion percebeu que, apesar de seu aspecto exterior não correspondiam a ideogramas, como os que se usam, por exemplo, na escrita chinesa, em que cada caractere representa uma palavra completa. Pode chegar a esta conclusão graças à chamada Pedra de Roseta, essa pedra foi descoberta perto da cidade de Rosetta (ou Rashid) – daí seu nome, que contém um decreto sacerdotal dos tempos ptolemaicos, registrado em três grafias distintas e duas línguas diferentes: em hieróglifos, em escrita demótica e também em grego.
Pedra de Roseta:






Champollion contou com mais de 1400 hieróglifos, aos qual a versão correspondia menos de 500 palavras.
Ao estudar a Pedra de Roseta, Champollion identificou o único cartucho que aparecia seis vezes como sendo o de Ptolomeu, dado que a seção grega referia que a inscrição era sobre um Ptolomeu.





Ele assumiu que os caracteres seriam a pronunciação de Ptolemaios, a palavra grega para Ptolomeu. Em 1822, recebe a cópia de uma inscrição bilingual em hieróglifos e grego, de um obelisco egípcio que tinha sido trazido para Inglaterra pelo colecionador J.W. Bankes, para ornamentar a sua propriedade.

No obelisco de Bankes, referem-se dois nomes reais na seção grega: Ptolomeu (Ptolemaios) e Cleópatra (Kleopatra). No texto hieroglífico dois cartuchos aparecem lado a lado. Um deles é quase idêntico ao da Pedra de Roseta:


Na Pedra da Roseta





No Obelisco de Bankes






Então o outro cartucho no obelisco de Bankes foi considerado como tendo o nome de Cleopatra:





Seguiu-se a identificação de mais nomes reais em outros documentos e foi possível decifrar progressivamente palavras isoladas, formas gramaticais e, por fim, a sintaxe: ou seja, não só a escrita como a própria língua.

Champollion descobriu que afinal muitos hieróglifos possuíam o efeito fonético comum aos ideogramas.

Em 1824 Champollion publicou sua monumental obra. “Présis du système hieroglyphique des anciens Egyptiens" na qual além de decifrar os primeiros hieróglifos de forma incontestável, deixa, ainda à posteridade, um sistema lingüístico fundamental às futuras pesquisas sobre a escrita do antigo Egito.


Os hieróglifos representando consoantes:






Características dos hieroglifos:


Sentido da escrita: o sentido da escrita, assim como a direção, variava muito. Os hieroglifos podiam ser desenhados em linhas horizontais, da direita para a esquerda ou da esquerda para a direita, ou em colunas verticais, de cima para baixo. É possível identificar o sentido da inscrição porque as pessoas e os animais sempre olham para o início da linha.

Arranjo dos hieroglifos: o arranjo dos desenhos, muitas vezes, obedecia mais um critério artístico do que um critério lógico.

Número de símbolos: havia cerca de 700 hieroglifos diferentes no período clássico (2000 a 1650 a.C.). Já no período greco-romano (332 a.C. a 400), cerca de 5.000 hieroglifos estavam em uso.


Valores dos símbolos: os hieroglifos possuem tanto valores semânticos quanto fonéticos. Por exemplo, quando os antigos escribas queriam representar o miado de um gato, combinavam os hieroglifos do m, do i e do o com a figura do animal.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O Processo da Mumificação



Os nossos conhecimentos de mumificação de um cadáver e suas alterações técnicas ao longo do século baseiam-se em duas fontes. Além do exame dos próprios corpos mumificados, dispomos do relato de Heródoto, viajante grego que esteve no Egito no ano 450 a.C. e descreveu como era feita a mumificação no Livro II de sua obra História.

Os Testemunhos de Heródoto são de uma exatidão surpreendente, quando comparados com as descobertas de recentes investigações efetuadas em múmias.

Os embalsamadores trabalhavam fora das povoações, nas margens do Nilo ou dos canais de irrigação, pois era necessária água em abundância para lavar os corpos. O corpo era estendido numa mesa de madeira ou de pedra, cujas partes laterais estavam ornamentadas com as formas estilizadas de um leão. Para embalsamar um rei eram certamente utilizadas mesas bastantes mais dispendiosas.

Segundo Heródoto, os embalsadores começavam seu trabalho pela cabeça do cadáver, removendo o cérebro do crânio através das narinas com um arame de ferro encurvado, um liquido resinoso era jogado no crânio já vazio, em alguns casos (como revelam estudos) em vez de óleos resinosos, introduziam linho no crânio esvaziado.





Após o tratamento da cabeça, os embalsamadores passavam para o abdômen e abria o ventre, a incisão abdominal era sempre efetuada acima da crista ilíaca e do lado esquerdo. As vísceras extraídas eram conservadas a parte (pulmão, fígado, estômago e intestinos), era envolvida em um pano de linho e cada órgão era colocado em quatro vasos canópicos (vasos de vísceras) que eram colocados junto ao túmulo da múmia.



Segundo os egípcios a proteção mágica das vísceras era guardada por quatro deuses especiais, os chamados "filhos de Hórus": Imseti tinha aparência humana, Hapi de babuíno, Kebehsenuef de falcão e Duamutef de chacal.




Para os egípcios o coração era o lugar onde residia o pensamento o sentimento, assim como o órgão responsável conseqüentemente, pela individualidade de cada ser humano. Por este motivo, era necessário que permanecesse no interior do corpo.

O ultimo passo no processo de embalsamento de um corpo era o seu tratamento com natrão, um sal fortemente higroscópico, ou seja, extrai a água contida nos tecidos do corpo, secando-os e os conservado.

Este tratamento com sal de natrão durava entre 35 e 40 dias, ficando então os tecidos completamente secos, pelo que já não se decompunham.

Para envolver o corpo mumificado era utilizada uma grande quantidade de panos e faixas de linho. Para dar mais firmeza ao corpo este era por vezes deitado sobre uma tábua, juntamente com a qual era enfaixado, ou introduzia-se uma vara a partir do tórax e ao longo da coluna cervical até o crânio, para manter a cabeça mais fixa e unida ao tronco.

Principalmente no período tardio, era colocado sobre a múmia, depois de enfaixada, um grande número de amuletos muito diversos, que tinham como função proteger e assegurar a regeneração da pessoa após a morte. Estes amuletos ficavam cobertos pela ultima camada de linho.

A múmia depois de preparada era introduzida dentro de uma urna ou de várias encaixadas uma dentro da outra.











A Vida após a Morte - Mumificação



Para os antigos egípcios, a preservação intacta do corpo era, sem dúvida, uma condição primordial, quase indispensável, para garantir a vida após a morte.

Os egípcios faziam o embalsamento dos mortos, com o objetivo de conservar os seus corpos para a eternidade.

Nos tempos pré- históricos, os mortos eram enterrados na areia do deserto envolvidos em pele de animais ou esteiras.
O ambiente seco e quente absorvia a água dos tecidos do corpo transformando em múmias naturais e possibilitando a sua conservação.

Quando, nos princípios do período histórico, se começaram a construir túmulos e a enterrar os mortos em urnas, estas condições naturais de conservação deixaram de existir e os mortos decompunham-se. Mas segundo as crenças religiosas do Egito antigo para ter uma vida após a morte o corpo deveria ser preservado.

As primeiras tentativas neste sentido consistiam em envolver os corpos em faixas de linho bem firme. Descobriu-se, então, que sem extrair os órgãos da zona do tórax e abdominal a decomposição não podia ser evitada. Este fato pode ser facilmente observado nos corpos de animais capturados para a alimentação como os peixes e aves, que só se conservavam quando era retirada as entranhas do animal.

Nos tempos do Império Antigo não se conseguiu, apesar da extração das vísceras, preservarem o corpo para se manter até os dias de hoje, por baixo das faixas restaram somente os ossos e restos de tecidos que pode ser facilmente desintegrado quando tocado.

Apenas no Império Médio se deu o segundo passo do desenvolvimento da técnica da mumificação, retirando o cérebro do interior do crânio, porém somente no império novo este processo e também a extração das vísceras se generalizou não sendo somente para o círculo da família real. Assim se conseguiu, finalmente, preservar os tecidos do corpo de tal modo que se conservaram durante mais de três milênios, chegando até os nossos dias.

No fim dos tempos faraônicos, continuaram a embalsamar os corpos dos mortos no Egito, mas de forma menos cuidadosa. Por fim, no século VII d.C. o embalsamento parece ter desaparecido no Egito.

Além disso, existiram desde muito cedo outras formas de conservar a presença da personalidade física e espiritual do rei morto, preferencialmete a estátua, a estela real, mas também o túmulo real.

Introdução

















O Egito Antigo nos fascina há milhares de anos. Descobertas incríveis e grandes mistérios até hoje não revelados, são o motivo desse fascínio.

Para conhecer um pouquinho desta magnifica civilização, publicarei algumas curiosidades, fatos importantes já revelados e descobertas recentes.

Uma breve introdução para iniciarmos nossa grande viagem:

No Egito Antigo, a sociedade era dividida em classes sociais, como na atualidade. As pessoas mais importantes são o faraó e sua família, depois os sacerdotes; mais abaixo estavam os nobres, seguidos dos militares, agricultores, comerciantes e artesãos, e , finalmente, os escravos.

Os assuntos mais conhecidos do Egito Antigo são a mumificação e as grandes piramides, mas o Egito é muito mais que isto. Podemos citar também a aritmética, engenharia, medicina, o relógio de sol, técnicas agrículas, geometria, filosofia, entre outros.

Bem Vindo a esse Mundo Encantador....